Mas sabe o que eu acho que acontece, comigo e com a maioria das pessoas? A gente se acostuma a amar e a sonhar de olhos abertos com cenas iguais a de "Closer", e fica esperando que encontre um Jude Law perdido no meio da multidão. Convenhamos né, se apaixonar pelo Jude Law é redundância. Mas enfim, os filmes de amor (e os livros, os poemas, os blogs de crônica) nos acostumam a querer que amores de ficção aconteçam com a gente. Eu acho que no amor tudo é possível, mas a gente fica esperando um amor de John Sparks, e quando ele não acontece, a gente se sente frustada e mal amada. É ou não é?
E nesse perigoso jogo, a gente acaba deixando passar oportunidades e pessoas reais, que podem ser muito mais interessantes que os filmes do Woody Allen. E por falar em oportunidade, eu acho que quem faz os romances somos nós. É ué? Porque não transformar seu namorado no Mr. Big de Sex and The City? O que te impede? Eu acho que todas as ladies merecem um príncipe (até eu!), mas a gente gosta mais de ficar achando defeitos nos nossos sapos que dar logo o beijo apaixonado que desfaz o encanto. Quem dá o tom do romance somos nós! Romances prontos estão nos livros, e assim como vocês, eu já li um monte e já sei a receita de cor pra fazer relacionamentos darem certo. Mas como eu não sei cozinhar muito bem, a maioria das vezes não consigo juntar os ingredientes. Complicado né, mas eu me esforço.
É claro que eu adoraria estar andando no meio da multidão, ser atropelada e o Jude Law vir me acudir e ganhar um lindo: "Hello Stranger". Mas eu não tô muito afim de me jogar na frente de um carro, só que nada me impede de chegar num estranho e fazer as coisas acontecerem, não é? Nada te impede também. Viu, eu já dei a receita, e eu vou tentar colocar em prática, porque você não tenta também?
Ana Paula de Almeida
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