21 de fevereiro de 2010

Quem gosta de chiclete?

by Ana Paula de Almeida às 16:21
Quem gosta de chiclete ai levanta a mão! (\o/)
chicleteNão sei se já comentei isso, mas a minha vida amorosa se resume a romances que não duraram mais de 2 meses. É, também acho vergonhoso, mas é assim. Esses dias eu estava refletindo sobre isso e cheguei a conclusão que o meu problema está no chiclete. E eu não to falando do chiclete de mascar não, esse eu até que aprecio, não fosse pelo fato de que eu sempre me sinto uma vaca quando fico mastigando goma de mascar por mais de uma hora, ou então porque eu não sei me comportar quando estou mascando chiclete e fico fazendo bolas em qualquer lugar. Mas enfim, não estou discutindo a minha falta de jeito com as gomas de mascar, resolvi escrever sobre aqueles relacionamentos extremamente melosos, regados a muitas expressões ridículas e explícitas de carinho, como aqueles apelidinhos no diminutivos. Ou então o fato de que casais apaixonados e grudentos se falarem mais de 20 vezes em um dia, e gostarem de fazer tudo juntos, até ir ao banheiro se bobear. Não entendo gente desse jeito, mas respeito claro. É que eu não sou assim, se tem duas coisas que eu prezo nessa vida são os meus momentos de solidão e a minha individualidade. Sou do tipo de pessoa, como diria meu ídolo Arnaldo Jabor, que "precisa da ausência pra querer a presença". E é assim mesmo que eu me sinto, eu gosto de sentir falta... não falta demais também. Uma vez eu tive um namorado que ia me ver uma vez por semana, só que depois o resto da semana eu não tinha mais notícias dele, durou 2 meses. Daí, como eu me cansei da total ausência dele, logo depois arrumei um namorado chiclete, que ia me ver todos os dias. Cansei de novo, durou 1 mês.
Acho que tudo nessa vida tem que ter equilíbrio, nem ver demais, nem de menos. Só que tem casal que exagera no "ver demais". Já tive amigas que perderam a vida social por causa de namorado, porque tudo o que ia fazer era com ele. Se afastou dos amigos, da família, e quando eles terminaram ela não sabia como voltar a ter a vida normal. Amar e ser amado é a melhor coisa que existe na vida, mas nessa rotina de se ver todo dia, de um querer viver a vida do outro, acaba que a relação fica desgastada. É que a paixão no começo é tão intensa que tem a necessidade de ser vivida ao extremo. Porém, o amor se sustenta muitas vezes na novidade. Quando tudo passa a ser normal, nada de novo acontece, nenhuma aventura, aquela paixão que existia no início da relação já acabou e nenhum consegue mais olhar pra cara do outro.
Por isso as minhas relações, e de outras pessoas não dura muito tempo, porque quem tem personalidade, e gosta de aventuras e novidades, não se contenta com amorzinho de adolescente. E quem foi que inventou que pra ser feliz tem que ver o namorado todo dia? Ou vice e versa. Viva a liberdade! Quando a saudade começa a gritar, o encontro tem muito mais fogo, muito mais pegada. Isso porque você acumula o amor durante a semana que quando encontra o amado o caldeirão tá quase transbordando! Também não é pra fazer igual ao meu ex e aparecer literalmente uma vez por semana, e não dar sinal de vida no resto dos dias. Tem que cuidar, mas principalmente, surpreender. Que coração não vibra com uma surpresa? Soltar um eu te amo no meio da noite é muito mais prazeroso de se ouvir do que declarar isso a cada cinco minutos.
Amor não é mesmice, e quem disse que amor não precisa de aventura estava altamente enganado. De que vale um namorado que de tão acostumado que você está com ele, não te dá nem aquele frio na barriga quando você vai encontrá-lo? Sentir falta às vezes é bom, por que o encontro passa a ser mais intenso.
E toda vez que você for beijá-lo será como se fosse a primeira. Eu vou achar um amor assim um dia, e você também. E dai você vai ver como chiclete não é tão gostoso assim.

Ana Paula de Almeida

1 comentários:

Carla Sestari disse...

Amiga, essa vida é loka e os homens mais ainda. Concordo com vc plenamente em cada vírgula posta neste texto. Faz um texto falando que os piores homens estão em RTV! RSRSRSRS BJÃO AMEI

Postar um comentário

 

napaulices Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos